Educação discute projetos voltados para a população carcerária

Governo do Espírito Santo
Sala de aula em prisão no Espírito Santo
No Espírito Santo, 14 unidades prisionais têm sala de aula.
A Comissão de Educação e Cultura realiza hoje audiência pública para discutir projetos educacionais direcionados à população carcerária no Brasil.
O debate foi proposto pelo deputado Izalci (PR-DF). “Apenas para ilustrar a relevância do tema, o próprio Plano Nacional de Educação deverá contemplar, entre os objetivos e metas da educação de jovens e adultos: implantar, em todas as unidades prisionais e nos estabelecimentos que atendam adolescentes e jovens infratores, programas de educação de jovens e adultos de nível fundamental, médio e superior, assim como de formação profissional, contemplando para essa clientela as metas relativas ao fornecimento de material didático-pedagógico pelo Ministério da Educação e à oferta de programas de educação a distância”, afirmou.
“Embora a legislação caminhe para consolidar o papel ressocializador da pena, privilegiando a educação para a população carcerária como forma de recuperação dos apenados, cabe a esta comissão sugerir políticas públicas e fiscalizar sua execução”, observou o deputado.
Redução da pena
Desde julho está em vigor a Lei 12.433/11, que permite que os presos, a cada três dias com quatro horas de estudo, diminuam um dia da pena. Apesar de recente, o deputado Izalci quer propor uma mudança nesse benefício, considerando a produtividade além da frequência, para estimular que os detentos concluam os cursos. "Às vezes a pessoa frequenta sem o objetivo de aprender e acaba atrapalhando, só para reduzir a pena. O que a gente defende agora, e vamos defender na audiência pública, é que as reduções sejam feitas em função da conclusão do ciclo – primeiro grau, segundo grau, curso técnico, curso superior."
A lei permite, inclusive, que a instrução do preso seja feita a distância. "Com a tecnologia atual, é totalmente possível oferecer cursos técnicos e curso superior a distância nos presídios. Não tem sentido a pessoa ficar cinco, seis, sete anos lá sem fazer qualquer coisa na área de educação. Isso facilita na saída, para que ele possa ingressar de uma forma melhor na sociedade", acredita Izalci.
Foram convidados para a audiência:
- o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo;
- a coordenadora-geral de Alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (MEC), Simone de Melo Oliveira;
- o secretário de Educação do Distrito Federal, Denilson Bento da Costa;
- o coordenador do Centro de Referência da Criança e do Adolescente do DF  (CRCA), Saulo Dias;
- o presidente do Conselho de Educação do DF, Luiz Otávio Neves;
- o secretário de Justiça de Direitos Humanos e Cidadania do DF, Alírio Neto.
A reunião será realizada às 14 horas, no Plenário 10.

PARA LER E PENSAR

É UMA QUESTÃO DE OLHAR

“Estou em pé em minha mesa, para me lembrar de que devemos constantemente olhar as coisas de uma forma diferente. Sabe, o mundo parece muito diferente visto daqui.

Quando vocês pensam que conhecem uma coisa, devem olhá-la de outra maneira, mesmo que isto pareça tolo ou errado.

Ao ler, não considerem apenas o que o autor pensa, mas também o que vocês pensam. Rapazes, vocês precisam se esforçar para achar sua própria voz, porque quanto mais esperarem para começar, menor será a probabilidade de achá-la. Thoreau disse:‘A maioria dos homens leva vidas de desespero silencioso’. Não se resignem com isso. Rompam!!!

Não andem por aí como pequenos roedores... Olhem à sua volta! Tenham ousadia para investigar e achar novos territórios”.

Discurso de Robin Willians como Prof. Keating,no Filme:

A Sociedade dos poetas Mortos