Mercadante promete avaliar demandas de reajuste salarial e jornada de trabalho

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, prometeu empenhar-se para atender às reivindicações dos servidores federais do ensino técnico que o aguardavam hoje (4) ), na porta do Colégio Pedro II, em Realengo, na zona oeste da capital fluminense. O encontro informal com o ministro reuniu representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), entre outros movimentos. Os representantes do Sinasefe trataram com Mercadante a questão da carreira única para o magistério e pleitearam equiparação salarial entre os professores de nível técnico e superior. “O regime de trabalho também tem que ser o mesmo”, disse Fabiano Godinho Faria, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. O ministro informou que está em discussão no âmbito do governo que a hora atividade seja desempenhada, “predominantemente, no local do trabalho, para atender os alunos, para poder fazer o planejamento do curso, preparação de aulas, correção de trabalhos, para ter um trabalho coletivo dos docentes de avaliação dos cursos”. Esclareceu, porém, que a jornada de trabalho e a hora atividade não são uma discussão simples. Mercadante afiançou que irá examinar a reivindicação de correção salarial dos servidores com o Ministério do Planejamento e informou que a matéria continua em negociação. “Não está fechada a negociação. Nós estamos trabalhando”. O ministro também disse que está sendo anunciado o reajuste do pessoal da pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, que estava sem aumento há quatro anos. “Nós vamos repor a inflação”, garantiu. Faria falou ainda com o ministro da Educação sobre as decisões administrativas no âmbito dos institutos federais de Educação. Ele disse a Mercadante que, “por uma questão democrática”, os servidores querem ser consultados antes que a direção dos institutos federais tome qualquer deliberação. Faria questionou a exoneração “arbitrária” de dois diretores dos campi Caxias e Realengo do instituto. Os servidores mostraram-se contrários à instrução normativa do campus Pinheiral que, segundo ele, obriga os professores a uma jornada de trabalho “irracional”. Faria explicou à Agência Brasil que a instrução pode provocar a evasão de professores que vão lecionar nos institutos no interior e são obrigados a permanecer ali durante toda a semana. A medida está em negociação no governo e os servidores prometem se mobilizar contra a sua aprovação. Ele esclareceu que a categoria não é contra a expansão da rede, “mas é contrária à forma como está sendo feita essa expansão, sem condições de trabalho para o professor”. Deixou claro que a expansão do ensino técnico “não pode ser feita para agradar a esse ou aquele prefeito, mas tem que ter um comprometimento com o desenvolvimento da região”, frisou. Mercadante defendeu a criação de um bom ambiente de trabalho, com boa remuneração para os professores, mas de modo a dar aos alunos um atendimento adequado. “A regra geral é quanto mais os professores estiverem presentes na instituição, melhor será para a qualidade do ensino”. _____ FONTE http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/05/05/mercadante-promete-avaliar-demandas-de-reajuste-salarial-e-jornada-de-trabalho/

PARA LER E PENSAR

É UMA QUESTÃO DE OLHAR

“Estou em pé em minha mesa, para me lembrar de que devemos constantemente olhar as coisas de uma forma diferente. Sabe, o mundo parece muito diferente visto daqui.

Quando vocês pensam que conhecem uma coisa, devem olhá-la de outra maneira, mesmo que isto pareça tolo ou errado.

Ao ler, não considerem apenas o que o autor pensa, mas também o que vocês pensam. Rapazes, vocês precisam se esforçar para achar sua própria voz, porque quanto mais esperarem para começar, menor será a probabilidade de achá-la. Thoreau disse:‘A maioria dos homens leva vidas de desespero silencioso’. Não se resignem com isso. Rompam!!!

Não andem por aí como pequenos roedores... Olhem à sua volta! Tenham ousadia para investigar e achar novos territórios”.

Discurso de Robin Willians como Prof. Keating,no Filme:

A Sociedade dos poetas Mortos