Escola é processada ao punir aluna por comentários no Facebook

Estudante disse que funcionário foi "malvado" e história evoluiu até inspeção de e-mail

A União Civil Americana de Liberdade (ACLU, na sigla em inglês) está processando uma escola estadual do Minnesota, nos Estados Unidos, por ter punido uma aluna de 12 anos que reclamou de um funcionário no Facebook. Segundo a organização, a menor disse na rede social que "odiava" um monitor escolar que teria sido "malvado" com ela, segundo o Mashable.
A escola teria considerado o comentário como bullying e o diretor teria dado detenção (tempo extra fora do horário de aulas) à menina, além de obrigá-la a pedir desculpas, de acordo com o processo com que a ACLU entrou, na quinta-feira, em uma corte distrital americana. Após o fato, a garota teria feito outro comentário na rede social - que, oficialmente, só permite que pessoas maiores de 13 anos se registrem - dizendo-se incomodada por alguém ter mostrado seu post inicial a uma pessoa da escola.
O novo post continha linguagem classificada como 'vulgar', e por causa dele a menina foi novamente punida. "Ela foi suspensa das aulas e foi proibida de participar de uma viagem de estudos", afirma a ACLU no processo. E a história teria piorado quando, segundo o processo, a menina foi obrigada a entregar suas senhas de e-mail e de Facebook para que a escola investigasse uma denúncia de que ela conversara com outra estudante sobre sexo. De acordo com a ACLU, um oficial da polícia estava presente quando os funcionários da escola vasculharam os logs de conversas da aluna, e o processo também afirma que os pais da garota não foram informados sobre a 'revista' antes de ela ocorrer.
Nenhum dos posts da garota teria sido postado durante o horário de aulas nem de nenhum computador da escola. A ACLU alega na ação que as punições aplicadas pela escola violam a Primeira Emenda, que garante liberdade de expressão, e a Quarta Emenda, que impede a revista ou apreensão se não houver motivo razoável.
"Os estudantes não abrem mão dos direitos garantidos pela Primeira Emenda quando passam do portão para dentro da escola", disse Charles Samuelson, diretor executivo da ACLU no Minnesota, em nota. "A Suprema Corte garantiu isso nos anos 1970, mas algumas escolas como na área de Minnewaska parecem que não se importam com esta premissa", afirmou


http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5655929-EI12884,00-Escola+e+processada+ao+punir+aluna+por+comentarios+no+Facebook.html

‘Professor precisa e merece ganhar bem’, afirma Alexandre Garcia

‘Professor precisa e merece ganhar bem’, afirma Alexandre Garcia
O que temos hoje é uma educação medíocre, formação sofrível de professores e salário péssimo. Fora da educação, não há salvação.

Piso do professor passando para R$ 1.451? Baixíssimo para a profissão que constrói o futuro. Foi valorizando o professor em meados do século 19 que a Argentina deu um salto. Cinquenta anos depois, ela era um dos países mais ricos e prósperos do mundo.
A educação é solução para tudo: para o desemprego, para a violência urbana e até para a concorrência dos produtos chineses. Aliás, perguntem aos chineses qual o segredo? Educação. Prefeitos, paguem o professor que o município vai ganhar. Que economizem no controle da corrupção, no excesso de "comissionados", porque o dinheiro da educação é o mais bem aplicado.
Enfim, o que temos hoje é uma educação medíocre, formação sofrível de professores e salário péssimo. Parafraseando a ameaça religiosa de séculos: fora da educação, não há salvação.


http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/02/professor-precisa-e-merece-ganhar-bem-afirma-alexandre-garcia.html

Escolas buscam alternativas para acabar com a violência entre alunos

Segundo o IBGE, 70% dos estudantes da 9ª série do Ensino Fundamental já foram humilhados e 13% se envolveram em agressões físicas na escola.

Casos chocantes de violência nas escolas. Briga entre alunos. Ameaça a professores e diretores. Os exemplos se repetem Brasil afora.
A aproximação da escola com a comunidade vizinha tem sido uma aliada para reduzir a violência entre os estudantes e também contra o vandalismo. Resultado que nem mesmo grades e câmeras de segurança estavam conseguindo.
Imagens de um celular mostram duas estudantes dando socos e chutes em uma aluna de 13 anos.
"A gente não ia parar de bater nela, se ninguém tirasse", diz a agressora.
O desentendimento começou com agressões verbais pela internet.
“Eu meio que me senti humilhada na frente de todo o mundo”, conta a vítima.
Segundo o IBGE, 70% dos estudantes da 9ª série do Ensino Fundamental, em todo o país, já foram humilhados e 13% se envolveram em agressões físicas na escola.
Violência que atinge também professores e diretores.
Em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um aluno de 15 anos ameaçou e em seguida agrediu a diretora.
Cadeado para evitar o roubo de equipamentos, câmeras de segurança, grades nas janelas, em todo o prédio. Segundo pesquisadores que acompanham casos de violência nas escolas, isto ajuda, mas não resolve. O que acontece dentro da escola é resultado da experiência que os alunos trazem lá de fora.
“A comunidade na qual ela esta inserida, a relação da escola com a família do aluno, explicaria, de uma certa maneira, o nível de violência diferenciada entre as escolas”, diz o sociólogo Bráulio Silva.
O pesquisador diz que é importante criar parcerias. Uma escola abriu as portas para as famílias.
“Eles estão fazendo projetos bacanas de capoeira, de dança. Tem futebol”, conta a faxineira Nazareth Cristina, mãe de aluno.
Uma outra escola passou a mediar os conflitos. Tudo registrado em livros de ocorrência e os pais são sempre chamados.
“Eu corrigi os meus erros. Estou tendo mais atenção com ele. Porque só a escola não vai ser o suficiente para a mudança dele”, avalia a vendedora Lucineia de Sousa Domingos, mãe de aluno.
Nos casos de agressão física, a ocorrência é policial. Um jovem parou de brigar com os colegas.
“Registrando o boletim de ocorrência, a pessoa já para e pensa. Pensa duas vezes antes de fazer as coisas depois”, diz um aluno.

Rodrigo Pimentel: 'Violência na escola é problema de segurança publica'
Comentarista afirma que professores e diretores têm a obrigação de chamar a polícia quando ocorre um ato infracional na escola.

A violência na escola é problema de segurança pública, é um fenômeno social, não é pedagógico. O que você aplica na sociedade fora da escola, pode aplicar também dentro da escola. Até porque, a escola é o momento de saber, do bom aprendizado, das boas práticas. O que a gente verifica é que a mediação de conflitos funciona.
A Unesco fez uma grande pesquisa no Brasil em 2002, a estratégia de prevenção de violência era melhorar o diálogo com o aluno e chamar a comunidade para dentro da escola. Isso tem que melhorar.
No entanto, quando você parte para o ato infracional, a questão deixa de ser pedagógica e passa a ser policial. O professor e o diretor passam a ter a obrigação de chamar a polícia, senão eles estão errando. Estão errando na educação e na formação daquela juventude.
Na última semana, eu conversei com um professor que foi furtado por um aluno dentro da sala de aula e a escola não aceitava que o professor chamasse a polícia. Essa escola erra. Lembrando que a solução no diálogo funciona sim e chamar a comunidade para a escola também funciona.
No Rio existem casos de alunos que foram condenados a medidas sócio-educativas em função de agressão e ameaças feitas dentro das escolas.
O professor tem que saber o limite. No Rio é comum a polícia ser chamada para pegar o aluno e levar para o aparato policial. Isso também é um direito do professor.


http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/03/escolas-buscam-alternativas-para-acabar-com-violencia-entre-alunos.html
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/03/rodrigo-pimentel-violencia-na-escola-e-problema-de-seguranca-publica.html

PARA LER E PENSAR

É UMA QUESTÃO DE OLHAR

“Estou em pé em minha mesa, para me lembrar de que devemos constantemente olhar as coisas de uma forma diferente. Sabe, o mundo parece muito diferente visto daqui.

Quando vocês pensam que conhecem uma coisa, devem olhá-la de outra maneira, mesmo que isto pareça tolo ou errado.

Ao ler, não considerem apenas o que o autor pensa, mas também o que vocês pensam. Rapazes, vocês precisam se esforçar para achar sua própria voz, porque quanto mais esperarem para começar, menor será a probabilidade de achá-la. Thoreau disse:‘A maioria dos homens leva vidas de desespero silencioso’. Não se resignem com isso. Rompam!!!

Não andem por aí como pequenos roedores... Olhem à sua volta! Tenham ousadia para investigar e achar novos territórios”.

Discurso de Robin Willians como Prof. Keating,no Filme:

A Sociedade dos poetas Mortos